terça-feira, 27 de maio de 2014

Três meses e alguns dias

Lembrar me faz ter calafrios. Daqueles bem embaraçosos. Eu acreditei que seria mais rápido; num átimo, as coisas aconteceram; e aconteceram. Não dá pra entender como. Nem tente. Estes são os acasos da vida. E acasos podem ser entusiasmantes; ou não. Dessa estória de três meses e alguns dias, é; mas nem em todas as partes.
Podia ser fácil; é só fazer uma junção, entre sentimentos, corpos, diálogos tímidos e algum lugar.
Lugar esse, já visitado outras vezes, já observado ao transitar pela rua onde se encontra; mas que não faz o mesmo sentido; o sentido só foi feito naquele dia; o 1º dos três meses, mas não o último. O otimismo pode ser a coisa mais interessante que existe em você. É importante acreditar nisso. De verdade. Mas nem sempre você vai pensar positivo; vai achar que tudo vai dar errado e desabar sobre você. Todos os pensamentos bons e expectativas de felicidade são anulados.
Com toda a reviravolta de concepções diferentes, encontram-se desejos inversos, afetos, sensações nostálgicas e vontade de fazer tudo de novo. Como se fosse possível repetir cronologicamente todos os passos, beijos e palavras ditas; e também as não ditas; porque nem tudo que se tinha vontade foi dito. Você as engoliu secamente.

No vai e vem dos 90 e poucos dias, a única certeza é de que vai acontecer de novo, e melhor do que você pensa. Porque você quer. E isso te faz ter o mundo nas mãos.


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